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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A real história

E de repente eu me pego chorando em filmes de romance pelo motivo errado e observando casais no mundo real com um ar de respeito, como se onde eles tivessem chegado fosse a coisa mais difícil e rara do mundo - bom, pelo menos é para mim.
 Olho para eles e tento imaginar como eles chegaram a aquele momento:
-Será que foi como nos filmes?
-Menina ingênua.
-Quando isso vai acontecer comigo? – insiste a desesperada voz em minha mente
-Você é muito jovem ainda – responde a outra voz, do outro lado, tentando me tranqüilizar. 
Mas não é isso o que eu quero.
Isto poderia ser uma crônica. Eu poderia simplesmente fazer com que uma personagem estivesse andando na rua, pensando sobre isso e tentando com que a razão e a emoção dentro de si se conciliassem quando de repente ela esbarraria em uma pessoa e quando olhasse para cima veria um cara muito legal e charmoso como nos filmes em que ela assiste.
Com certeza ele iria perguntar o nome dela, se mostrar interessado, a chamar para sair e correr atrás dela, assim como ela fez com muitos rapazes no passado, mas que não obteve correspondência. Ela chegaria à conclusão de que uma certa voz estava certa, pois era só uma questão de tempo até encontrar a pessoa certa. E ela finalmente acalmaria aquele outro lado tão ansioso e romântico.
Mas não é. Esta é minha historia e meus sentimentos. Eu simplesmente cansei de escrever/pensar sobre momentos em que eu gostaria de passar e frases que gostaria de ouvir/dizer e colocar tudo dentro de uma narração, onde tudo acabaria dando certo, já que também é o que eu gostaria que acontecesse comigo.

2 comentários:

  1. A senhorita tem um futuro promissor na carreira de jornalismo.

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  2. É realmente muito bom ouvir isso, muito obrigada!
    Só gostaria de saber quem é você!

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