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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Ciclo do amor

Não sentemo-nos à beira do rio
E olhemos a vivacidade das águas
Em um triste contraste
Com nossa vida barroca

Entremo-nos nele
Sem medo da profundidade
Sejamos suas águas
Sintamos a doçura de viver

Não tenhamos medo
Pois em algum momento
As águas dos rios se entrelaçam
E juntas percorrem o trajeto até o fim

Unidas aprendem que não há fim
O calor da paixão
Evapora-as até o céu
E ficam juntas, bem juntas

Até que maduramente descem
Refrescam, hidratam, umedecem
O amor percorre caminhos
Nunca dantes imaginados e renasce

Passa pelos descrentes
Que continuam à beira
Eles temem lembranças, experiências, a vida!
Mas não sabem que sem água não há vida